Com oito dias de vida, levei a Gi para a primeira consulta com o pediatra. Ela tinha perdido um pouquinho mais de peso em comparação com a saída da maternidade. Segundo o médico, é normal que haja perda de até 10% do peso com que o bebê nasceu, por conta do funcionamento dos rins, etc.
Quando o médico me perguntou quanto o bebê estava mamando, não soube dizer. Segui a orientação que me foi dada pelo pediatra que acompanhou o parto: ofereça o peito e depois complemente com a fórmula. A perda de peso dela estava um pouco acima da média segura.
Aumentei a frequência da amamentação. Começamos com 60 ml, e a dosagem foi subindo até os 120ml. Com a introdução da mamadeira, ela começou a estranhar e parar de sugar o seio. O leite, que já era pouco, diminuiu. E ela quando pegava o seio, ficava muito, muito, muito irritada com a dificuldade.
Tentei usar a bomba manual, mas a ideia de 'ordenhar meu peito' não me agradou nem um pouco. Eu sei que é normal entre mães de bebês, mas isso me incomodou muito, além do desconforto. Tomei remédio para estimular a produção, recorri a ajuda profissional para melhorar a pega e aprender as massagens para estímulo dos seios, para o leite descer.
Mas, diante de noites e noites mal dormidas, ver a neném gritando com fome, e chorando toda vez que punha ela no peito, me fizeram desistir da amamentação. Existe um certo preconceito. Mas aprendi que cada mãe sabe o que é melhor para seu bebê. Se não está sendo bom para a mamãe, não seria para o neném. Assim eu assumi definitivamente a mamadeira.
Ela começou a ganhar peso, e logo começou a dormir a noite toda (com dois meses já mamava meia noite e depois às seis da manhã). Eu consegui voltar a dormir, e a bebê pode ter uma mãe mais descansada, mais animada e disposta para cuidar dela. Acho que nós duas ganhamos!
Meu primeiro plano, do aleitamento materno exclusivo, não deu certo, mas o bem-estar do neném está em primeiro lugar! Sem culpa, ou quase...
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