sexta-feira, 3 de julho de 2015

Introdução alimentar - Parte 02


1.Com pouco mais de cinco meses, introduzimos a proteína na alimentação da neném. A pediatra liberou carne, frango e fígado, mas confesso que não tive coragem de dar fígado para ela! Inicialmente, demos um caldo de carne, feito de seguinte forma: carne refogada com um pouco de azeite e alho, cozida junto com os outros legumes. Reservei o caldo, e ia utilizando para regar a papinha de legumes e carboidratos, sempre amassado com o garfo. A carne propriamente dita, desfiada, ela não aceitou bem. Na internet, vi que davam carne moída para os bebês, ela recusou de início, mas misturadinho no resto da comida, desceu bem. O franguinho desfiado foi melhor recebido. Tempero com um pouquinho de cebola e azeite. Descobri na internet também um jeito ótimo de cozinhar o frango na panela de pressão, dar umas sacodidas, e o bicho sai desfiadinho, sensacional! Vale pesquisar...



2. Com sete meses, a pediatra liberou o feijão, o macarrão e o arroz. Dei o feijão amassado com o garfo, mas não funcionou porque ela engasgou com a casquinha, por enquanto, só caldinho de feijão. Tempero com alho e azeite, às vezes uma folhinha de louro. Para preparar o arroz, ponho umas duas colheres de água filtrada, depois de pronto, e ele fica meio empapadinho. Ela praticamente está comendo a comida da casa. Salvo os temperos e a quantidade de sal, e tem alguns alimentos que ainda não experimentamos (folhas verdes, por exemplo).

Criamos um ritual para comer, e nossos momentos de papa têm sido bem gostosos: ponho ela na cadeirinha apenas na hora de comer, brincamos um pouquinho, desligo rádio e a TV, ela come, bebe água. Ah, sempre que sento com ela na cadeirinha, levo uns guardanapos e a mamadeira de água. Estava bem apreensiva no início, principalmente por ter de  introduzir antes dos seis meses, por conta da volta ao trabalho. Mas passou. Hoje me sinto tranquila, e conseguimos momentos deliciosos juntinhas!

Aprendi que a orientação é importante, mas nossa experiência, ou quanto a gente se permite estar envolvida no processo, é que vai fazer diferença no final. Tem mãe que não come carne, mãe que não gosta de um ou outro alimento, bebês que não aceitam com tranquilidade (dizem que os bebês de aleitamento exclusivo tem mais dificuldade com os alimentos), mas o importante é continuar tentando, com paciência, mudando uma preparação aqui, um bico ou um talher ali  e, acima de tudo, que seja divertido para a mamãe também.


Para  ver a primeira parte da "Introdução alimentar', clique aqui.

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