segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Brinquedos ou produtos de limpeza, o que os bebês preferem?

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Produtos de limpeza ao alcance das crianças: campanha alerta para o risco

Um vidro de alvejante ou um brinquedo? Crianças escolheram a primeira opção em vídeo. Assista e fique ainda mais atento com os produtos de limpeza da sua casa

O que o bebê vai preferir: o ursinho ou o produto de limpeza? (Foto: Lemz/Vimeo)
Entre brincar com uma boneca ou com uma garrafa de amaciante de roupas, o que você acha que seu filho escolheria? E entre uma porção de blocos de montar e um galão de detergente líquido? Se você acha que seu pequeno ia escolher, sem dúvidas, os brinquedos, melhor pensar duas vezes.
Uma campanha feita pelo governo dos Países Baixos mostrou que os produtos de limpeza chamam mais a atenção que os brinquedos para grande parte das crianças. Utilizando uma câmera escondida, um software capaz de monitorar os movimentos oculares e também um monitor cardíaco, a agência publicitária Lemz fez um curioso experimento para mostrar como os produtos de limpeza, com suas embalagens coloridas e indiscretas atraem não apenas os consumidores em potencial, mas também as crianças.  E os resultados são, de fato, preocupantes.
Veja só: 50% das crianças preferiram um removedor de manchas a uma boneca; 64% escolheram uma lata de tinta em vez de um bicho de pelúcia e --acredite!--  82% se sentiram mais atraídos por uma embalagem de alvejante do que por uma porção deblocos de montar.
É claro que não se trata de um estudo científico, mas vale o alerta: melhor não dar ao seu filho a opção de ter um produto desses à mão. Nos Países Baixos, todos os anos acontecem cerca de 7.500 acidentes envolvendo produtos químicos, sendo que as maiores vítimas são as crianças. No Brasil, o último levantamento do Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas, que data de 2012, mostrou que o ambiente doméstico ainda é o que mais abriga acidentes com crianças menores de 5 anos. Por isso, todo cuidado é pouco! Assista ao vídeo.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Seguranca/noticia/2015/10/campanha-alerta-para-o-perigo-de-deixar-produtos-de-limpeza-ao-alcance-das-criancas.html

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Cinema com bebês?



Esta semana realizei algo que tinha muito vontade: fui ao cinema com minha bebê. Eu estava radiante. Parecia que a alegria era geral, dezenas de mamães com seus bebês de colo, numa sessão especial, com som mais baixinho, trocador e tapetinho de EVA para quem já engatinha.

Conheci o CineMaterna há algum tempo, e achei sensacional! As mães com bebês pequenos ficam sem opções de diversão. A maioria dos convite exclui os bebês. Se você tem com quem deixar, dá-se um jeito, se você não tem... O puerpério, meses posteriores ao nascimento do bebê, é um período mágico, intenso, mas de muita mudança, isolamento e às vezes solidão, onde, além da privação de sono, mudanças, pressões, dificuldades na amamentação, deixamos de lado algumas coisas pequenas que nos davam prazer antes da maternidade: ir ao cinema por exemplo!

Chamei minha prima que tem bebê mais ou menos da idade da minha e foi uma tarde maravilhosa!
A Gi dormiu a sessão toda, mas tê-la ali nos meus braços enquanto ria das piadas foi muito bom... :)
É uma sensação INDESCRITÍVEL de volta a normalidade. Aparentemente, a maior parte do público era de mães com bebês bem pequenos, turminha que ainda está na licença maternidade. Mas tinham bebês de todos os tamanhos. Fomos com dois bebês, um de dez meses e outro de oito, e uma espoletinha de cinco anos, que também curtiu a beça, embora o filme fosse para adultos.

Fui na sessão em Niterói, mas esqueci completamente de levar câmera, ou qualquer outra coisa para um registro decente, sabe aquela estória de casa de ferreiro, espeto de pau... pois bem... Acho importante divulgar e incentivar outras mamães, então selecionei algumas fotos da minha amiga, e velha parceira por aqui, Ana Tavares, que registrou lindamente uma sessão em Botafogo.


Estrutura própria para sessões baby friendly: trocador, brinquedos, tapete de borracha. Diversão garantida para pais e bebês.
Papais também têm espaço e presença garantida! Lindo!


Na entrada, o estacionamento de carrinhos! Os carrinhos são permitidos, mas alguns poucos privilegiados conseguem um lugarzinho próximo a tela, que é destinado a cadeirantes, sem escadas! É legal, antes de decidir pelo carrinho, verificar a acessibilidade (elevador, rampa, etc) do local de exibição.






Muito obrigada aos idealizadores desse projeto!

O projeto acontece em várias cidades. Para conhecer um pouco mais e descobrir quando será a próxima sessão perto de sua casa: http://www.cinematerna.org.br/




quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Bebê e relações familiares II

Neném ficou com o papai por algum motivo. Decidiram ir visitar a vovó, mãe do papai. Olho o celular e tem a seguinte mensagem: "você já está vindo, né?". Meu coração foi na boca, umas dez vezes, o que aconteceu? Tentei ligar, estava fora de área, peguei o carro e saí correndo para encontrá-los. No caminho consegui falar com ele, mas ele demonstrou que não estava podendo falar...

Cheguei, e entendi que tinha dado um quiprocó danado entre  mãe e filho. Ele resolver dar uma frutinha para a neném, e achou que estava muito próximo para o almoço, ela insistia que a criança estava com fome, que tinha que dar almoço pra ela. Todos cheios de boa intenção. A coisa começou ai, e foi crescendo, crescendo, até que virou uma discussão, onde situações mal resolvidas pipocam e fazem as pessoas se magoarem. Almoçamos com climão, mas esse fato me levou a refletir muito...

Eis o que pensei em dizer, mas acabei não me metendo...

"Ei, ele é um pai excelente, dedicado, que faz tudo que pode para aprender a lidar com os horários, rotinas e cuidados básicos do bebê, se ele decidiu esperar um pouquinho, respeita, ele é o pai! Não, ele não é especialista em bebês, não ele não é o dono da verdade, ele é o pai, aquele que toma decisões, junto comigo sobre os cuidados, educação, alimentação e segurança da nossa filha. E nesse caso, se ele estiver errado, o risco é muito pequeno. Quem não erra? Pode ter certeza que se a menina estiver com fome ela VAI se manifestar..."

Pensei em ir conversar com ela, porque houve algo que não gostei, com minha menina: ela nunca tinha presenciado nenhum tipo de briga ou discussão em tom mais alto. Nós fazemos um esforço para não discutir na frente dela, desde de sempre, para criar o hábito. Ela talvez não entenda, ou não se incomode, mas optamos por agir assim... Aí vem uma situação fora do meu controle, onde outra pessoa, que não tenho dúvida ama minha filha, explodo na frente de um bebê. Não curti!

Entendi o que é defender a cria ali. Ainda não tinha sido exposta a uma situação como essa, onde fizeram algo que acho ruim, na presença da minha filha... fiquei meio sem saber o que fazer, não fiz. Dessa vez engoli o sapo... mas só dessa vez!