quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

"The lovely two"

Eu estou completamente apaixonada pela fase dos dois anos! A sociedade rotulou os dois anos como os 'terrible 2', ou seja uma fase de brigas, de birras, pontapés e afirmação da criança. "Uma fase difícil para os pais e cuidadores", dizem, onde as crianças estão aprendendo a expressar suas vontades, mesmo que ainda não tenham o recurso de fala ainda bem definidos.

Vejo que em quase todos os blogs, sites, gurus, etc sobre maternidade, uma ênfase muito grande em ensinar as mães a lidar com os ataques de birra em público, os tapas, as situações onde as crianças gritam e se jogam no chão, e atribuem isso como um movimento normal, que pode variar entre um ano e pouquinho e quatro anos.

Pois eu digo, estou apaixonada por essa fase! Tudo é mágico, tudo é descoberta... Diferentona? Pode ser, mas se pregamos que as mães tem o direito e liberdade para escolher a melhor forma de educar seus filhotes, me reservo ao direito de pensar 'fora da caixinha'. Olha quanta coisa legal os 'lovely two' estão trazendo:

- A criança já não é um bebê (fraldas, mamadeira, chupetas, mimimi, etc). Por aqui ela tem consciência disso. Embora ela ainda use fraldas e a mamadeira ainda é usada, ela pede 'para brincar de neném', que é um momento onde pego ela no colo e faço um pacotinho como os de recém-nascidos. Também nos referimos a ela como 'menininha', não como 'neném da mamãe'.

- Já tem algumas pequenas autonomias, como segurar o copinho, colocar o sapato, escolher se quer ver O show da Luna ou outro filminho.

- Embora ainda não fale, ela dá o seu jeito de se comunicar, com gestos

- Interage com as pessoas na rua 'oi', 'tchau, vovó', 'alô'. É uma delícia perceber seus avanços.

- Se move com segurança. Não precisamos ficar atrás o tempo todo, ou no colo.

- Demonstram carinho com beijinhos e abraços gostosos.


Razões para amar os Terrible Twos 

Descubra como pode ser uma idade ótima para memórias e descobertas:
1. Eles veem o melhor das pessoas: A vontade de sorrir e brincar com todo mundo pode contribuir muito para o desenvolvimento
2. Encontram felicidade nas pequenas coisas: São os prazeres simples que dão às crianças as maiores alegrias
3. Acreditam que beijos são mágicos: Seu gesto carinhoso é a ferramenta mais poderosa para o que as crianças mais precisam: amor, direção e segurança
4. São líderes na tomada de decisões: As vontades fortes podem deixar a mãe e o pai exaustos às vezes, mas eles são líderes naturais
5. Pensam fora da caixinha: Sem inibições e com a criatividade crua, eles têm seu próprio jeito de enxergar a vida
6. São pequenos ajudantes: Quando têm suas próprias tarefas, ficam felizes em ajudar os pais
7. Eles vivem o presente: Em vez de se preocupar com o passado, as crianças se concentram no que está diante delas

Fonte: http://www.paisefilhos.com.br/crianca/os-terriveis-2-anos-saiba-o-que-esperar-da-fase-da-birra/?offset=2612)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

sábado, 19 de novembro de 2016

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Uma carta para uma mãe exausta

Quando li esse texto, me enxerguei ali. Vi que algumas mudanças eram necessárias e fui atrás delas. Esse texto fala sobre o ponto em que chegamos no nosso limite e temos que  recarregar  as baterias para dar conta dessa experiência que é a maternidade.

Uma carta para uma mãe exausta
Por Annie Reneau – @motherhoodnmore
Livre tradução feita por Shirley Hilgert do original publicado no site Scary Mommy: To the mom on the brink of breaking.
Oi, mamãe! Como você está? Mas eu quero saber como você está de verdade. Você vive dizendo que está bem, mas eu vejo claramente que não está. E não tem problema. Eu também não estou bem.
A verdade é que eu não conheço nenhuma mãe que esteja “bem”. De verdade, acredito que deveríamos cortar a palavra “bem” do nosso vocabulário, afinal, nós estamos tão além e tão aquém de “bem” na maior parte dos dias. Maternidade é uma dicotomia de extremos. Os mais alto dos altos e os mais baixo dos baixos. Intensa realização e insana frustração. Amor que te domina por completo e exaustão que toma conta de você.
E esses extremos podem derrubar você. Sim, até os extremos bons podem fazer isso com você. Afinal, esse constante sobe e desce é desgastante para a psique e para a alma.
Uma das minhas escritoras favoritas, Christine Organ, usa o termo “alma cansada”. Maternidade pode transformá-la numa alma cansada, principalmente se você não estiver cuidando direito de você mesma.
Eu sei, eu sei, cuidar de você parece simplesmente mais uma coisa a incluir na sua já extensa lista de coisas a fazer. E como cuidar de você se você tem algumas pessoinhas contando com você para cuidar delas o tempo todo? Você se sente exausta. Não tem condições de se dedicar mais nem um pouquinho a nada. E isso inclui você.
Mas, por favor, preste atenção em mim, mamãe. Eu estive onde você está. Eu chorei enquanto o meu bebê chorava, eu fiquei sem dormir e sem esperança, eu olhei pela janela da minha sala e me perguntei como a minha vida virou essa bagunça e tortura. Eu senti os meus nervos se desmanchando – sim, fisicamente eu sentia isso – e me perguntei se não estava me partindo ao meio. Ah, e eu também lutei contra a vontade de sair pela porta da frente e ir embora, para bem longe.
E o que eu aprendi ao longo de 15 anos de maternidade é que esse impulso não deve ser combatido, ele deve ser saciado. Acredite em mim.
A maternidade é maravilhosa e mágica, mas é também pesada e difícil. E o que fazer quando você está sentindo tudo de pesado e difícil e nada de maravilhoso e mágico? Essa é a hora de dar um tempo. Na verdade, já passou da hora. Você tem razão em se sentir exausta, pois é exatamente como você está.
“Mas por que eu preciso de um tempo? Eu amo meus filhos!”. Provavelmente, é isso que você pensa com uma boa dose de culta. E aqui está a resposta: Amor é algo sem limites. Mas energia não. Amor é um motor, e energia é o seu combustível. Sem combustível, todo o amor desse mundo não irá leva-la a lugar nenhum.Você se senta sem forças, sabe que deveria estar se movendo, mas sente-se totalmente incapaz de fazer isso. Você tem que se reabastecer e, idealmente, antes de ficar completamente sem combustível.
Você pode não querer ouvir isso, mas para se reabastecer sendo uma mãe você terá, quase sempre, que deixar seus filhos. Desculpe, mas essa é a verdade. Você não pode colocar gasolina no seu tanque enquanto dirige por aí. Você acha que está cumprindo o seu papel (e muito bem) ficando disponível para seus filhos 100% do tempo, mas você não está. Você não está sendo tão boa assim para eles e também você não está lá 100% do tempo. Essa é a verdade. Ou melhor, você até está lá, mas não está “com eles”, ligada neles.
E acredite em mim: seus filhos precisam que você faça isso. Eles precisam de uma mãe que não esteja exausta. Eles precisam de uma mãe que tenha as duas coisas: amor e energia para dar para eles. Eles precisam de uma mãe que tenha ficado tempo suficiente longe deles para que ela volte a sentir um enorme prazer quando estiverem juntos de novo.
Eu sei que essa ideia deixa você tensa, mas aqui vai a boa notícia: isso não exige muito. Você sabe que só precisa de poucos minutos para colocar gasolina no tanque para poder viajar longe, né? Assim, você também só precisará de um pouco mais de alguns minutos longe dos seus filhos, e não de um final de semana ou um dia inteiro. Apenas algumas horas longe, conscientemente reabastecendo o seu tanque, fará uma enorme diferença na sua vida.
Vá lá, carregue você mesma até um café, livraria, spa, academia ou qualquer outro lugar que faça você se sentir você de novo. Carregue também um livro, um fone de ouvido, um jornal ou a sua melhor amiga. Qualquer coisa que você precise para encher o seu tanque. Ou talvez você só precise de uma soneca. Então, tire uma.
Independente do que você faça, não acredite que o que você está sentindo nesse momento é o que a maternidade é de verdade. Às vezes, ela é um saco sim. Às vezes ela é exaustiva. Essas são verdades universais. Mas se você sente que está parada na ponta de um precipício, olhando para baixo, isso é um sinal de que você precisa dar um passo para trás e caminhar para longe por um tempo. Eu sei que isso é difícil, mas você ficará impressionada no quanto uma pequena recarga de energia poderá mudar totalmente a forma com que você enxerga a maternidade.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Sobre tomar decisões e ficar em paz...


Há muito tempo, uma chefe dizia que ‘ter filhos é conviver com a culpa’, eu ria, mas hoje consigo entender o que ela falava! A culpa e a cobrança começam no minuto do nascimento: parto normal, mamou na primeira hora, tomou anestesia, mamou, tomou leite, foi para a creche, ficou em casa, deu antibiótico, deu comida, continua mamando... e por aí vai.

Fiz a opção de manter minha filha na creche. Junto dessa decisão, veio  o relacionamento com outros pais, dos coleguinhas da creche da minha pequena. Criamos um grupo de whatsapp, para que as mães e pais se conhecessem e trocassem ideias sobre o momento que está todo mundo vivendo, a grande maioria,  são pais de primeira viagem. Rapidamente aprendi que o desafio de trocar informações de forma saudável e isenta esbarra  em questões não declaradas, e que permanecer em um grupo de pais envolve sabedoria, paciência, envolvimento cauteloso.

Tive alguns problemas com a direção da escola. Questionei algumas práticas, levantei bandeira junto a outros pais, redigi um documento expondo os questionamentos colocados no grupo. Na hora de assumir, assinar e levar para a escola, tive poucas adesões. Mas mesmo assim levei o assunto adiante. A escola me deu uma resposta simplória. Não se falou mais sobre o assunto.

A postura da escola me deixou mais enfurecida ainda. “Se quiser tirar sua filha, tudo bem, até liberamos você do pagamento da taxa de cancelamento do contrato”. Chorei de raiva e cogitei seriamente buscar outra escola. Procurei outras escolas do mesmo padrão, mas equilibrar horário, atividades, cuidado com as crianças, estrutura e preço não é uma equação fácil. Apesar de tudo, entendi que ali ainda era a melhor opção para mim.

É comum que os pais tenham insatisfações ou que relatem alguma situação ‘revoltante’: mordidas, assaduras, machucados não informados, etc. Mas é impressionante como a pauta do “é um absurdo, vou tirar meu filho da escola” vai e volta, que nem iô-iô.


Naquele momento que fiz a escolha de mantê-la na escola, eu ponderei muito se conseguiria lidar com a falta de diálogo e inflexibilidade da direção. Não é fácil. O exercício de filtrar o que é importante e o que pode ser tolerado é grande, contínuo, diário. Entendi que minhas críticas estavam ligadas a uma administração que não vai mudar.  Portanto, se eu escolhi permanecer ali, deveria assumir a escolha e tentar seguir em paz com ela. 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Segurança do bebê na cadeirinha

Se antes ela ficava tranquila na cadeirinha do carro, de uns dias para cá começou a chutar e reclamar quando colocamos ela no assento: fomos olhar o tamanho limite da cadeira, e constatamos que nossa bebê cresceu! Já está na hora de trocar a cadeirinha. Segue abaixo algumas orientações, da ONG Criança Segura para saber qual 'dispositivo' usar, para garantir a segurança das crianças:




Importante!

- Adquira sempre produtos certificados conforme normas européias, americanas ou brasileiras (selo do INMETRO).

- Para identificar um modelo certificado: Procure, na embalagem ou no produto, o "selo do Inmetro", que é a marca de conformidade do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC. Muitos vendedores desconhecem essa informação.

- Crianças soltas no banco de trás estão sujeitas a riscos muito maiores de lesões graves e morte. Em uma freada brusca a 50Km/h, uma criança de 10kg, peso normal para uma criança de 1 ano de idade solta no banco de trás pode ser arremessada para a frente do carro com um peso correspondente a 250kg.

- Crianças não estão seguras quando colocadas no colo de um adulto, mesmo no banco traseiro. Em caso de acidente, o adulto pode prensá-la contra o painel ou banco dianteiro, com graves conseqüências.

- Não reutilize cadeiras de segurança que já estiveram em um acidente de carro


Para mais informações, acesse: http://criancasegura.org.br/

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Educar pressupõe desagradar a criança

http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2015/12/educar-pressupoe-sempre-desagradar-a-crianca-diz-psicologa-rosely-sayao-4933719.html