De um dia para outro a neném começou a engatinhar! Ela completou 10 meses a duas semanas. Eu, bobona, não acreditei. Não sabia se ria, se filmava, se gritava, se chorava. Fiz tudo isso ao mesmo tempo! E, em tempos de whatsapp, parti para compartilhar essa alegria com a família toda.
Fiquei muito emocionada, muito! Ela vinha para perto de mim, meio torta, meio sem jeito, apoiando uma perninha, mas veio com uma alegria indescritível. Dava um passinho, ria, falava... "mamãe, olha que legal, eu consigo me mover sozinha". "tô indo"... :)
Acho que essa foi sua primeira grande conquista minha pequena! E a mamãe tá aqui para vibrar, para acompanhar, para me acostumar com a emoção de ver você crescendo, andando pelas próprias pernas, cada dia um pouquinho mais.
Assim que eu me entender com o editor de vídeo posto aqui!
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
O que você faz para se acalmar quando está chateado?
O que você faz para se acalmar quando está chateado?
Eu fico com a minha mamãe.
Vi esse desenho no mural. Foi uma menina do primeiro ano que fez. Isso me confortou tanto! Quando me tornei mãe, minha vida mudou. O extinto, a dedicação, o cuidado incansável. E nada em troca. Pelo contrário: chora para se despedir de algumas pessoas ou da creche, sente falta do papai, mas da mamãe... nadinha.
O impulso de lembrar da ingratidão de mães com filhos maiores é grande. Eu escolhi ser mãe, eu escolhi me dedicar, e sei que vai chegar o momento que a Giovanna não vai perceber, ou dar valor a esse trabalho. Mas essa foi minha escolha. Sou mãe para ela, mas para mim também. Esse desenho da menina, me fez refletir sobre o papel da mamãe... é segurança, é aconchego, ela simplesmente está ali, nos bastidores, esperando ser chamada. Sem luzes, sem holofotes, está ali.
Não fui criada em um ambiente convidativo a falar de sentimentos, a expressar gratidão, e essa frase tão simples me ajudou a enxergar como é grande a presença da mamãe para seu filhote. Talvez essa menina nunca diga isso de forma consciente, talvez minha pequena leve anos para ter consciência do meu trabalho. Mas enquanto a mamãe estiver ali. Tá tudo bem!
Eu fico com a minha mamãe.
Vi esse desenho no mural. Foi uma menina do primeiro ano que fez. Isso me confortou tanto! Quando me tornei mãe, minha vida mudou. O extinto, a dedicação, o cuidado incansável. E nada em troca. Pelo contrário: chora para se despedir de algumas pessoas ou da creche, sente falta do papai, mas da mamãe... nadinha.
O impulso de lembrar da ingratidão de mães com filhos maiores é grande. Eu escolhi ser mãe, eu escolhi me dedicar, e sei que vai chegar o momento que a Giovanna não vai perceber, ou dar valor a esse trabalho. Mas essa foi minha escolha. Sou mãe para ela, mas para mim também. Esse desenho da menina, me fez refletir sobre o papel da mamãe... é segurança, é aconchego, ela simplesmente está ali, nos bastidores, esperando ser chamada. Sem luzes, sem holofotes, está ali.
Não fui criada em um ambiente convidativo a falar de sentimentos, a expressar gratidão, e essa frase tão simples me ajudou a enxergar como é grande a presença da mamãe para seu filhote. Talvez essa menina nunca diga isso de forma consciente, talvez minha pequena leve anos para ter consciência do meu trabalho. Mas enquanto a mamãe estiver ali. Tá tudo bem!
9 meses da Giovanna
Chegamos aos nove meses! E muito gostoso ver seu desenvolvimento diário. Cada dia um detalhe, um gesto novo, uma compreensão um pouquinho maior do mundo que vivemos.
- Alimentação
Tirando doces, leite, ovos e pão, a Gi aceita absolutamente tudo! E "bate cada pratão", de deixar a vovó de boca aberta! Ela parece gostar mais da comida que da mamadeira. Às vezes, deixamos ela comer sozinha, claro com supervisão atenta: brócolis, cenourinha, laranja, tangerina, bananinha, um pedacinho de carne. Segurar e comer com a mãozinha meio desajeitada vira uma grande curtição.
Agora, aos nove meses, retomamos o ganho de peso. Embora tivesse crescido, em centímetros, seu peso se manteve estável nos últimos dois meses. Agora, está com 8.400kg aproximadamente.
Agora, aos nove meses, retomamos o ganho de peso. Embora tivesse crescido, em centímetros, seu peso se manteve estável nos últimos dois meses. Agora, está com 8.400kg aproximadamente.
- Interação
'Como ela é simpática'. Pois é... 9 em 10 pessoas falam isso da Giovanna. Nossa MISS Simpatia fala com todo mundo, abre aquele sorrisão para os adultos. Com as crianças, ainda não tivemos muitas oportunidades de observar. Ela convive com outros bebês na escolinha, mas a gente pergunta e não dá muito para saber... Vejo que ela fica meio 'tensa' no meio de muita gente...
- Roupas
Já doamos várias roupinhas! Ela teve um salto de crescimento nos últimos meses. Muitas eu guardei. Mas dá uma dó ver ela perdendo aquele vestidinho lindo que a mamãe comprou, ou aquele sapatinho de boneca que ganhou da vovó... neném tá crescendo.
Continuo amando os bodies, mas para dormir, os pijaminhas ganharam espaço.
Ela tem um único sapato, tipo boneca, para fazer figuração e passear, mas o que eu gosto mesmo e dessas meias/sapatos/sapatilhas com elástico no pé (tipo o nosso do pilates).
Já doamos várias roupinhas! Ela teve um salto de crescimento nos últimos meses. Muitas eu guardei. Mas dá uma dó ver ela perdendo aquele vestidinho lindo que a mamãe comprou, ou aquele sapatinho de boneca que ganhou da vovó... neném tá crescendo.
Continuo amando os bodies, mas para dormir, os pijaminhas ganharam espaço.
Ela tem um único sapato, tipo boneca, para fazer figuração e passear, mas o que eu gosto mesmo e dessas meias/sapatos/sapatilhas com elástico no pé (tipo o nosso do pilates).
- Brincadeiras
Estamos iniciando as descobertas. Coisas simples viram brinquedos excelentes: a latinha, uma bolinha, uma caixa de papelão, alguns restinhos de fita. Hoje ela descobriu que por uma garrafinha de plástico com água na boca (gesto semelhante a uma flauta) e soprar faz um barulhinho bom... e para ela é maior onda!
Dos brinquedos, ela tem curtido bastante uma caixa cheia de peças dentro (daquelas com formas de encaixar), por enquanto, a brincadeira é derrubar a caixa e tirar tudo dela. E, claro, por as figuras na boca...
Vibra com fotos de pessoas conhecidas e vídeos. Quando recebemos alguma coisa dos bebês da creche então, ela se agita toda. Uma graça!
Quando ouve alguns tipos de música, se requebra toda!
Estamos iniciando as descobertas. Coisas simples viram brinquedos excelentes: a latinha, uma bolinha, uma caixa de papelão, alguns restinhos de fita. Hoje ela descobriu que por uma garrafinha de plástico com água na boca (gesto semelhante a uma flauta) e soprar faz um barulhinho bom... e para ela é maior onda!
Dos brinquedos, ela tem curtido bastante uma caixa cheia de peças dentro (daquelas com formas de encaixar), por enquanto, a brincadeira é derrubar a caixa e tirar tudo dela. E, claro, por as figuras na boca...
Vibra com fotos de pessoas conhecidas e vídeos. Quando recebemos alguma coisa dos bebês da creche então, ela se agita toda. Uma graça!
Quando ouve alguns tipos de música, se requebra toda!
- Desenvolvimento motor
"Chão, chão, chão". Essa é nossa orientação.Senta bem, se estica, rola, dá o jeito dela de alcançar os brinquedos, o celular e o controle remoto. Ainda não engatinha, e acho que vai direto para a posição ereta. Colocamos ela de pé, e fica durinha. ás vezes ela pede para apoiarmos ela no berço, por exemplo. Nesses casos a carinha dela de 'orgulho' e satisfação e contagiante!
O soninho de bruço é seu preferido! Ela mesma pega o travesseirinho e põe a chupeta na boca.
O soninho de bruço é seu preferido! Ela mesma pega o travesseirinho e põe a chupeta na boca.
- Mais falante...
Ainda não conseguimos entender nadinha, ou sequer associar seus sons a algo compreensível. Mas ela fala, e fala bastante!
- Outras novidades...
Doenças... muitas doenças!
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Ansiedade da separação

<corta para a mamãe segurando o choro>
Se por um lado, isso é sinal que ela gosta de estar na creche, que gosta da professora, por outro, isso machuca muito... Sei que ela ama a mamãe, mas esse tipo de linguagem, no mundo dos adultos, faz com que a mamãe se sinta rejeitada... Uma DR com ela não vai adiantar muito, pelo menos não nos próximos 25 anos. Engole o choro e segue! :(
À noite, comentei com o marido sobre o episódio, ele me mostrou um texto sobre a 'ansiedade da separação', comum nesta fase do desenvolvimento do bebê. Vale a leitura!
http://brasil.babycenter.com/a1500091/marcos-do-desenvolvimento-separa%C3%A7%C3%A3o-e-independ%C3%AAncia
O primeiro escândalo do bebê na rua...
Pois é... chegou meu dia! A Gi está com pouco mais de nove meses. Neste final de semana fomos passear um pouquinho, sem carro, e levamos a neném em um centro cultural. Andamos de carrinho, fizemos uma refeição na barca, papai e mamãe felizes passeando, tudo indo bem exceto pelo momento do primeiro escândalo.
Fui trocar a fralda dela, como de costume, em um cantinho no hall do museu. "Vou ali na livraria enquanto vocês acabam ai", falou o papai. E saiu.
Ela começou a berrar muito alto, desesperada, soluçando, chorando alto. Mantive a calma, conversei com ela, e nada de parar. Peguei no colo, acalmei, nada de parar.
Respirei, e por alguns segundos o choro dela preencheu o saguão. Parti para o checklist: não tá suja, não tá molhada, será que é fome? Ela continuou chorando, chorando. As pessoas do lado começaram a olhar torto, a criticar e a dar sugestões "ela tá com isso... ela tá com aquilo". Cuidem da sua vida, pensei!
Meu marido voltou da livraria. Olhou para ela. Pegou ela no colo. Acabou o choro!
<corta para a mamãe com o coração magoado, segurando o choro>
Fui trocar a fralda dela, como de costume, em um cantinho no hall do museu. "Vou ali na livraria enquanto vocês acabam ai", falou o papai. E saiu.
Ela começou a berrar muito alto, desesperada, soluçando, chorando alto. Mantive a calma, conversei com ela, e nada de parar. Peguei no colo, acalmei, nada de parar.
Respirei, e por alguns segundos o choro dela preencheu o saguão. Parti para o checklist: não tá suja, não tá molhada, será que é fome? Ela continuou chorando, chorando. As pessoas do lado começaram a olhar torto, a criticar e a dar sugestões "ela tá com isso... ela tá com aquilo". Cuidem da sua vida, pensei!
Meu marido voltou da livraria. Olhou para ela. Pegou ela no colo. Acabou o choro!
<corta para a mamãe com o coração magoado, segurando o choro>
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Pelo caminho - o medo da furadeira

Fonte da ilustração: http://www.willtirando.com.br/?post=1519
Sabe aquela sensação de que as coisas estão demorando para acontecer. Porque tá faltando foco, porque tá faltando trabalho, um pouquinho de tudo, eu acho. Ontem recebi duas chamadas, uma da moça que trabalha aqui em casa, quando disse que tinha medo de usar a furadeira, ela me respondeu: "você tem medo de tudo hein", aquilo tocou fundo na minha alma. Tenho sim. Tá aí o medo, a resistência! A outra veio dos de casa... Não vale a pena comentar!
Vamos que vamos!!!!
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Para refletir
Tem coisas que incomodam, mas ficam lá quietinhas, até que elas aparecem! Estou ainda refletindo sobre a seguinte cena: entrada das crianças na creche. Uma menina de três anos canta uma das músicas da galinha pintadinha.
A mãe, preocupada com os olhares de quem estava em volta, com cara de 'eu não tenho nada a ver com isso' puxou a criança para um canto e disse: "ela pode cantar, nós temos uma religião diferente".
Como uma criança dessa idade processa a informação: Uê, se ela pode porque eu não posso? Se é errado para mim, porque não é para ela?
Como isso me tocou...
1. Cuidado com o que você fala pra sua filha, ela vai ver como verdade absoluta, e vai reproduzir.
A mãe da estória teve vergonha quando a filha repetiu o que ouviu em casa.
3. Eu tive vergonha dos evangélicos. Estão criando uma geração que apenas reproduz o que é errado, sem senso crítico, sem raciocínio. Mais uma... "Passam gerações, e as coisas continuam sempre iguais'.
3. Essa é a melhor forma de educação para dar para uma criança? Como ensinar para uma criança que 'tudo lhe e licito, mas nem tudo lhe convêm'?
Uma coleguinha, muito alterada, briga com ela "você não pode cantar isso, não pode! Isso é coisa de 'macunga'. Minha mãe disse que não pode cantar, é de macunga! Mãe, (que estava perto e ficou meio sem reação) ela tá cantando a música de 'macunga', briga com ela!"
A mãe, preocupada com os olhares de quem estava em volta, com cara de 'eu não tenho nada a ver com isso' puxou a criança para um canto e disse: "ela pode cantar, nós temos uma religião diferente".
Como uma criança dessa idade processa a informação: Uê, se ela pode porque eu não posso? Se é errado para mim, porque não é para ela?
Como isso me tocou...
1. Cuidado com o que você fala pra sua filha, ela vai ver como verdade absoluta, e vai reproduzir.
A mãe da estória teve vergonha quando a filha repetiu o que ouviu em casa.
3. Eu tive vergonha dos evangélicos. Estão criando uma geração que apenas reproduz o que é errado, sem senso crítico, sem raciocínio. Mais uma... "Passam gerações, e as coisas continuam sempre iguais'.
3. Essa é a melhor forma de educação para dar para uma criança? Como ensinar para uma criança que 'tudo lhe e licito, mas nem tudo lhe convêm'?
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