domingo, 29 de março de 2015

Projeto Parto Adequado - incentivo ao parto normal em hospital de Niterói

Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, junto com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), o projeto Parto Adequado busca identificar modelos inovadores para incentivar o parto normal e reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias, tanto na saúde suplementar como no sistema público.
O projeto-piloto envolverá 23 hospitais privados selecionados e 5 maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS) escolhidas pelo Ministério da Saúde.

A estratégia de ação desenvolvida para os participantes do projeto envolve adequação de recursos humanos para a incorporação de equipe multiprofissional nos hospitais e maternidades; capacitação profissional para ampliar a segurança na realização do parto normal; engajamento do corpo clínico, da equipe e das próprias gestantes; e revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto.

Além disso, estão previstas outras ações complementares, como adequações na ambiência da maternidade, estímulo à participação de acompanhantes, visitas guiadas à maternidade e cursos de gestantes durante o pré-natal e avaliação da experiência do cuidado no pós-parto pelas mulheres.

O hospital deverá seguir integralmente as recomendações e diretrizes propostas, testando o conjunto completo de mudanças. Os resultados dessa intervenção serão observados em médio e longo prazo e as mudanças devem ser introduzidas gradativamente, permitindo aperfeiçoamento antes de serem adotadas em larga escala.

Em experiências já realizadas no Brasil, a aplicação da metodologia obteve resultados positivos: aumento do percentual de partos normais, redução de admissões em UTI neonatal e melhoria da remuneração dos profissionais que contribuíram para aumentar a eficiência dos serviços.


3 modelos em avaliação

No primeiro modelo, o parto é realizado pelo plantonista do hospital. O segundo modelo propõe que o parto seja realizado pelo médico pré-natalista do corpo clínico, com suporte da equipe multidisciplinar de plantão, que irá fazer o acompanhamento inicial da parturiente até a chegada de seu médico. No terceiro modelo, o parto é assistido por um dos membros de uma equipe de profissionais, composta por três ou mais médicos e enfermeiras obstetras. Neste caso, a parturiente se vinculará à equipe que terá sempre um médico e uma enfermeira obstetra de sobreaviso para realizar a assistência do trabalho de parto e parto.


Hospitais selecionados (RJ e Niterói)






Fonte: http://www.ans.gov.br/prestadores/projeto-parto-adequado


sexta-feira, 27 de março de 2015

Meses x Semanas

A primeira pergunta: está com quanto tempo? Quem está grávida acompanha direitinho por semanas, afinal assim os exames são pedidos, etc, etc. Mas para quem está de fora, vira uma complicação ficar fazendo contas sobre o tempo de gravidez.

Assim, não tem mais dúvida:


Loucuras da cabeça do papai


terça-feira, 24 de março de 2015

Enxoval :: Montagem do quarto

Quem nunca pirou olhando fotos de quartinhos de bebê? Tudo tão fofo...

Mas o que é realmente necessário no quarto do bebê? Até que ponto a decoração influencia na segurança da criança? Quando comecei minha jornada para preparar o quartinho da Giovanna, essas foram minhas perguntas. Olha as conclusões que cheguei:

  • O bebê precisa de muito pouco: um lugar plano para dormir e trocar a fralda, um lugar para dar banho. Na Finlândia, os bebês dormem em caixas de papelão distribuídas pelo estado. (ver post)
  • A ideia de um quarto minimalista inclui: um berço (ou caminha para quartos montessorianos), um trocador (sobre uma cômoda, ou acoplado à banheira), um lugar para guardar as roupinhas e objetos do bebê (cômoda ou armário), cortinas (ou algo para isolar a claridade) e a poltrona de amamentação, que é um conforto para a mamãe.

Sobre a segurança do bebê:

  • Nichos na parede, ursinhos, almofadas de pano, lacinhos, enfeites exagerados: dispenso. Além de juntar poeira, podem representar riscos reais a saúde do bebê (sufocamento, já li sobre nichos e prateleiras que despencaram sobre o berço e machucaram a criança).
  • Kit berço: a princípio dispensaria, mas ainda estou analisando esse item. Para recém-nascido, que não se mexem muito, optei por não usar o kit berço ou colchas para evitar sufocamento. Conforme o bebê vai crescendo, começa a se mexer mais. Quando ainda não tem controle sobre as perninhas, ou sobre sua força, dão verdadeiros chutões no berço. O bebê não reclama, mas a mamãe aqui tem medo que ela se machuque... e põe um rolinho de almofada. Na verdade, o kit que comprei está guardado no armário, ocupando um espação!
  • Berço: importante observar se o berço é certificado pelo INMETRO. No vídeo abaixo, algumas dicas de segurança sobre a escolha do berço, instalação perto de janelas, etc. Conteúdo bem legal! São menos de 5 minutinhos...




ver vídeo

Bebês dormem em caixa de papelão na Finlândia


Há 75 anos, todas as mulheres grávidas na Finlândia recebem um kit de maternidade do governo. O kit inclui uma caixa com roupas, lençóis e brinquedos, e a ideia é que a própria caixa seja usada como cama durante os primeiros meses de vida do bebê.
Contém macacões, um saco de dormir, roupas de inverno, produtos de banho para o bebê, assim como fraldas, roupas de cama e um pequeno colchão.
Com o colchão no fundo, a caixa torna-se a primeira cama do bebê. Muitas crianças, de todas as classes sociais, têm seus primeiros cochilos dentro da segurança das quatro paredes da caixa de papelão.

Acompanhamento pré-natal para todos"A nova lei diz que para receber o kit ou o dinheiro, as gestantes têm que visitar um médico ou uma clínica pré-natal municipal antes do quarto mês de gestação," disse Heidi Liesivesi, que trabalha no Kela, o Instituto de Seguro Social da Finlândia.
Símbolo de igualdade
"Os bebês costumavam dormir na mesma cama que os pais e foi recomendado que esse costume acabasse", disse Panu Pulma, professor de História Finlandesa e Nórdica da Universidade de Helsinque. "Incluir a caixa no kit serviu como um incentivo para os pais colocarem os bebês para dormir separados deles.”
Em um certo momento, mamadeiras e chupetas foram removidos para incentivar o aleitamento materno. "Um dos principais objetivos de todo o sistema era fazer com que as mulheres amamentassem mais e funcionou", diz Pulma.

Ele também acha que incluir livros infantis teve um efeito positivo, encorajando as crianças a segurar os livros e, um dia, lê-los. Pulma acredita que a caixa é um símbolo da ideia de igualdade, e da importância das crianças.

Fonte: http://www.bbc.co.uk


quarta-feira, 18 de março de 2015

Bebê no sling

Por incrível que pareça, tive muita dificuldade de comprar o Sling aqui em Niterói, por isso resolvi trazer esse post. Meu problema era experimentar antes de escolher, de preferência já com a pequena, para ver qual me adaptava melhor. Como não encontrei fornecedores em feiras ou lojas, acabei comprando no escuro mesmo...

Bebê aconchegado, mãos da mamãe livre, peso distribuído (além de todos os outros benefícios, como reduzir cólica). Um EXCELENTE presente para as mamães. :)

Mamãe com mãos livres
e neném aconchegado

Tenho dois modelos e segue a minha opinião:

  • Um de argola: comprei em tecido de algodão. O bicho é calorento, mas funcionou super bem, inclusive quando a Gi era recém-nascida. Apesar de quente, o suor seca rapidinho.
  • Um wrap-sling (que é o da foto): Esse em teoria é de material mais fresquinho. É ótimo! O bebê fica super confortável lá dentro. Dá 10 minutos, no máximo, e ela apaga! Só tenho um pouquinho de receio de usar em dias muito quentes, com medo de desidratar a neném, afinal ela fica apertadinha ali no meu corpo. Mas nem tudo são flores: para usar na rua, achei um pouco complicadinho... Esse sling é feito de uma tira de tecido de 4 a 5 m... Você enrola, e a mágica acontece. Toda vez que vou colocá-lo na rua, me sinto como uma acrobata de tecido.

    Um dos fornecedores abaixo vende um 'fast wrap', que deve facilitar... ainda não experimentei, mas tá na lista.



Para saber mais sobre slings (tipos, indicações, benefícios, história, etc) e encomendar, segue abaixo dois fornecedores bacanas, indicados por muitas mamães: 
Mater Originalis  (A Lívia é super atenciosa, uma fofa!)

segunda-feira, 16 de março de 2015

Introdução de alimentos sólidos na dieta :: ANTES

A volta ao trabalho se aproxima. Nas creches a orientação é que a criança já tenha sido introduzida a alimentação sólida quando iniciar sua permanência no lugar. Disponibilizam nutricionista para garantir cardápio saudável, mas essa questão da introdução de alimentos deve ser planejada com o pediatra.

No turbilhão de emoções desse momento, tenho andado muito, muito em dúvida. Enquanto a consulta com a pediatra não chega, fui procurar ajuda no google.

99% dos textos iniciam da seguinte forma: "até os seis meses, aleitamento (materno) exclusivo".

Mas quando isso não é possível? Seja pela necessidade de retorno ao trabalho, seja por que houve alguma circunstância que interrompeu precocemente a amamentação. E se a mãe decidiu não amamentar ou foi aconselhada a isso devido a alguma doença que pudesse prejudicar o bebê? Como fazer essa transição?

Achei esse guia (no link abaixo), destinado a profissionais de saúde, bem completo, que aborda algumas exceções... Vale ler, guardar, e até encaminhar para o pediatra do seu filho!

Dez passos para uma alimentação saudável - Guia alimentar para crianças menores de dois anos Um guia para o profissional da saúde na atenção básica
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dez_passos_alimentacao_saudavel_guia.pdf