segunda-feira, 11 de maio de 2015

6 meses da Giovanna



A Gi completou seis meses! Cada dia mais esperta, mais ativa, mais comunicativa e, para meu desespero (rs), mais independente. Resolvi escrever aqui como estamos nesse final do segundo trimestre:

- Sono
Por aqui, não temos problemas de dormir a noite (graças a Deus três vezes!). Colocamos ela para dormir entre 19 e 20h, sem muito estresse, ou preocupação com a rigidez da rotina. De dia, o soninho tem ficado mais leve. Quando a casa está cheia, não tem jeito: ela coça os olhos, afunda o rostinho no meu corpo, põe a maozinha na frente para tapar a luz, mas não dorme. Ela resiste, resiste, resiste... e só dorme quando a última visita vai embora!
Como tem ido pra creche, acaba dormindo no ritmo da escolinha. rs

- Alimentação
Iniciamos a introdução de alimentos sólidos um pouco depois dos quatro meses, devido ao retorno ao trabalho. Fiquei muito ansiosa com isso, mas tem corrido tudo bem. Ela tá aceitando tudo o que oferecemos. Já provou suquinho de laranja, banana, maçã, pêra. Papinhas de frutas, papinhas de legumes também estão sendo bem recebidos. Os horários e as dosagens das mamadeiras ainda estão meio malucos, e prevalece os sinais que ela nos dá. Ou seja, embora tenhamos uma noção dos horários e quantidades, neste momento, estamos mais atentos a comunicação da neném, se chora, se pede mamadeira antes da hora prevista, se sinaliza que não quer mais papar...procuramos respeitar.
Também não tivemos problemas para comer, por enquanto!

Outra coisa que mudou, que ainda nos provoca grandes gargalhadas por aqui, é o cocô! Se na alimentação com leite, o cocô era pastosinho e amarelo, agora ele varia... e muito. Tem dias que ele tem pintinhas, tem dias mais consistentes, tem alimentos que não são tão bem digeridos e 'voltam'. Isso tudo parece meio estranho, meio nojento, mas eu acredito que seja um importante indicador da saúde do bebê! Observando suas fezes, podemos ver o que precisa ser revisto na alimentação (mais água, alimentos que prendem ou soltam o intestino, etc), e nesse momento que tudo é novo e faz parte do aprendizado, isso, é importante.

- Interação 
Observadora, sempre! Se tivesse que resumir minha pequena em uma palavra, seria essa! Agora, estamos numa fase muito gostosa. Ela interage com as pessoas, a cada dia mais. Ri, demonstra interesse, começa a esboçar movimento com o corpo 'pedindo para ir pro colo'. Faz barulhinhos aleatórios, e gargalhadas altas e sonoras. O que é mais curioso: com cada pessoa interage de uma forma... As reações com a vovó são diferentes das com a mamãe, que são diferentes das com a titia. Muito surpreendente isso! Queria saber se todos os bebês são assim, ou se é um traço da personalidade dela! 

- Fraldas
O ritmo de crescimento diminuiu um pouquinho em relação aos primeiros meses. E, mamães de primeira viagem, isso é normal! Continuamos nas fraldinhas M. 

- Roupas
Está na faixa dos 7,500 kg. Estamos usando as roupas de 3-6, 6 e 9 meses. Embora as de 9 meses ainda estejam um pouco grandes, não me incomodo de usar. Quando fizemos o enxoval, compramos roupas de frio pensando nos meses de junho, julho e setembro, como o frio veio um pouquinho antes, os macacões quentinhos estão sendo usados antes, sem problemas!

Como ela está na creche, conversando com as berçaristas, elas me orientaram a priorizar o conforto. Pensa que a neném vai ficar sentadinha no tapetinho de atividades, vai dormir. Evito roupas que possam limitar o movimento, escorregar, agarrar em alguma coisa. Procuro evitar lacinhos, babados, apliques e outras coisas que possam se soltar e ir para a boca.

- Brincadeiras
Brinquedinhos que vão para a boca, e fazer barulhos suaves estão no top 10! Outra brincadeira é 'tatear' o rosto das pessoas, os tecidos, as texturas.

Ela ainda curte bem o violão do papai. Mas tenho a sensação, quando ela tenta pegar o braço do instrumento e imita os movimentos dos dedinhos, que ela vai preferir tocar a ficar só curtindo a música! As músicas de criança ainda não estão no repertório do papai!

- Desenvolvimento motor 
Ela senta com apoio, rola para pegar brinquedos, fica de bruço. Ainda precisa de supervisão e ajuda para desvirar do bruço. Coloca a chupeta na boca, a colher na boca, a mamadeira na boca. É, vai tudo para a boca!

É bem impressionante a velocidade que esse 'quesito' muda. Depois da ida pra creche, muuuita coisa evoluiu (ela parou de se assustar com palmas, começou a virar mais para pegar brinquedos um pouco mais afastados, aprendeu a 'atrair' brinquedos com os pés, etc).

- Comunicação não- verbal
Acredito que cada bebê tenha suas especificidades, para se comunicar com esse mundão. A minha quase não chora, mas mostra descontentamento, alegria, e outras expressões batendo com as perninhas! Bate forte e alto, a ponto de me acordar de madrugada quando quer alguma coisa. Tá na creche, e quer ver através da câmera quem é a Giovanna? É aquela que as perninhas não param de bater


- Outras novidades...
Já temos um dentinho e meio!

terça-feira, 28 de abril de 2015

Garantindo a saúde bucal do seu bebê

Aproveitei uma consulta de rotina no dentista e levei a bebê para uma olhada geral, recebi as seguintes orientações:

Enquanto o dentinho não vem:
limpar a boquinha com gaze e água filtrada (ou soro fisiológico), uma vez por dia.

Brincando com o bebê, vai limpando as áreas moles (bochecha, parte de cima da gengiva) e a língua.

Depois de nascer o primeiro dentinho:
limpar após as principais refeições com a dedeira ou escovinha, com um pinguinho (um pinguinho mesmo, algo entorno de 1mm) de pasta de dente sem flúor.



Outras recomendações
Não dar beijinhos na boca, pois o filhote ainda não tem as bactérias que causam cárie na região. O contato direto com a boca dos pais contamina a boquinha do bebê (por melhor que seja a higiene bucal dos pais, tem um montão de bactérias que estão ali).


Qual o tamanho do sapatinho do bebê?

Quando fiz o enxoval, optei por não comprar sapatinhos para recém-nascido. Os poucos que ela tem (teve), ganhou de presente, e até então não tinha me preocupado com o tamanho. Só me dei conta disso quando a vendedora me perguntou qual número do sapatinho da minha bebê. "Não faço ideia", respondi. Ela arregalou os olhos, desconversou... Naquele momento achei que eu deveria saber que número minha filhotinha calça. :)

Cada fabricante tem uma escala de tamanhos, mas encontrei aqui algumas referências legais:







 A tabelinha acima, indica os tamanhos no Brasil e em outros países.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Introdução alimentar - Parte 01


1. Por volta dos quatro meses, iniciamos a introdução de sólidos, na seguinte ordem: primeiro papinha doce, de frutas, sem adição de açúcar. Começamos com suquinho da laranja lima (coado), raspinha de maçã (com a colher pequena), pera e banana. Ela foi aceitando bem, inclusive combinações entre as frutas. Mas quando o bebê não aceita de primeira, o ideal é continuar tentando, procurando outras frutas ou outras preparações (cozinhar a fruta no microondas, por exemplo). Não é recomendado a adição de qualquer tipo de adoçante, e mel para bebê nem pensar. Eu não sabia, mas o mel pode causar uma doença grave em bebês, chamada botulismo.



2. Na semana seguinte, introduzimos a papinha salgada, com os legumes cozidos amassadinhos cozidos com um tiquinho (tiquinho mesmo) de sal. A nutricionista da creche orientou amassar com o garfo, ao invés de bater no liquidificador. A orientação era: um carboidrato, um legume (que tem um nome bonitinho). Entre os carboidratos fomos dando para ela experimentar: batata, batata-baroa (é meio docinha, ela adorou), inhame, aipim. Dos legumes, as combinações variaram entre abóbora, cenoura, chuchu, beterraba, e abobrinha. Inicialmente, não tinham tempero, mas depois fui ficando abusada e comecei a temperar com cebola, um cadinho de alho e um caldo de carne feito em casa que descobri na internet.




Para ver a segunda parte da "Introdução alimentar", clique aqui.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Das pequenas alegrias que a vida nos dá

Pela manhã, levei a neném na creche, para a adaptação. Encontrei uma amiga, que estava deixando o filhote dela também. Como não tinha nada programado, porque na verdade eu queria que o telefone tocasse com as tias me chamando, dizendo que a Gi precisava urgentemente de mim, fomos conversando, conversando, saímos para tomar café da manhã, e foi um papo muito gostoso.

Ela me contou como foi a adaptação do filhinho dela, o que deu certo, o que deu errado, e foi me dando uma calma, uma tranquilidade de ter feito uma boa escolha. Ela contou coisas que não falam para gente antes da maternidade, e que, quando a gente vive, fazem a gente se sentir desconfortável ou achar que tem algum problema mais sério. Falou que ganhou peso depois da gravidez, que ficou um bom tempo sem vontade de comprar nada para ela, que voltou a trabalhar e não tinha uma roupinha que coubesse. Contou como essa fase foi terminando e a vida voltando para o lugar. Falamos de planos, de festinhas, de trabalho...

Esse papinho me fez um bem!
Obrigada viu! :)

Ah... a Gi nem de longe sentiu a minha falta...rs