quarta-feira, 15 de abril de 2015
Sem manha, você me ganha!
Até aqui eu estava linda e contente aplicando as dicas da "Encantadora de bebês", procurando ouvir o que o bebê está tentando dizer. De uns dias para cá, não sei se por conta do 'desenvolvimento', da adaptação na creche ou da vacina, a neném está começando a fazer manha. Tive uma noite de cão, onde punha ela no berço e ela gritava, pegava no colo parava, punha no berço gritava, no colo, parava... e assim as horas foram passando. Ela só se acalmou quando deitei coladinha com ela no sofá. "É da vacina", pensei, "um pouco de chamego não tem problema". O dia amanheceu, e ela acordou com um chorinho diferente, parecia que estava me testando, para ver se eu pegava no colo, funcionou algumas vezes, mas me dei conta, que estava indicando para ela que se ela resmungasse, teria a mamãe coladinha. Comecei a distraí-la com brinquedos, pensei, "Se ela não chorar, não está com dor. É manha mesmo!". Dito e feito! Mas eles (os bebês) são persistentes! E como são! Se "mente forte domina mente fraca", quem manda aqui sou eu... pelo menos por enquanto. Filha, sem manha você me ganha!
domingo, 12 de abril de 2015
Será que meu filho está pronto para alimentos sólidos?
Uma criança está apta a experimentar novos alimentos se:
- Consegue manter a cabeça erguida: O bebê precisa manter continuamente a cabeça erguida, para que possa ser alimentado com a colher. O controle da cabeça apresenta grandes avanços a partir de 3 ou 4 meses.
- Senta-se bem quando está apoiada: No começo, talvez o bebê ainda necessite de ajuda para se sentar, por isso o próprio carrinho ou a cadeirinha que vai no carro podem ser boas alternativas. Os cadeirões serão usados um pouco mais tarde, quando seu filho já puder sentar inteiramente sozinho.
- Não tem mais reflexo de colocar a língua para fora: Esse reflexo impede que os bebês engasguem. Eles põem a língua para fora sempre que alguma coisa mais dura é colocada na sua boca. Por volta de 4 a 6 meses, o reflexo desaparece, indicando que estão prontos para experimentar alimentos macios e pastosos.
- Faz movimentos de mastigar com a boca: Os bebês têm que aprender a movimentar a comida para o fundo da boca e engolir. À medida que engolem melhor, você provavelmente vai perceber que toda aquela babação dos primeiros meses tende a diminuir.
- Já tem o dobro do peso com que nasceu: A maioria das crianças está pronta para ingerir alimentos pastosos quando já dobrou de peso em relação ao nascimento, o que pode acontecer por volta dos 4 aos 6 meses.
- Mostra curiosidade sobre o que você come: De repente, seu filho começa a ficar de olho no seu prato, e estende a mãozinha para tentar pegar a comida. Isso não quer dizer que você deva dar a ele tudo o que ele pede. Vá com calma, seguindo as orientações do pediatra.
Fonte: http://brasil.babycenter.com/a1500254/quando-introduzir-alimentos-s%C3%B3lidos#ixzz3X6Y6I7CF
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Vidinha de mamãe ilustrada
Lindo trabalho da ilustradora Lucy Scott. Vidinha de Mamãe é isso ai!
Muito obrigada, Lucy,adorei as ilustrações que você fez pensando em mim.
(bem...poderiam ter sido!)
O parto (Foi assim que me senti!!!!)
Ter um bebê não muda você...
Primeira noite juntos após o nascimento do bebê
Sair de carro sozinha virou um desafio! (Essa sou eu... Só falta virar para por a chupeta com o carro parado)
Vou ali e já volto!
Essa e muitas outras variações do mesmo tema!

SEN-SA-CIO-NAL!!!!

It’s funny ‘cause it’s true.
Texto original: http://www.buzzfeed.com/morganshanahan/this-new-mom-chronicled-her-babys-first-year-in-brutally-hon
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Da proteção à maternidade - conheça seus direitos
No Brasil, a maternidade está resguardada por algumas leis, que garantem às mulheres:
1. Não constitui motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mulher o fato de haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez;
2. A gestante, o a mãe que acabou de adotar uma criança, tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário;
3. Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias;
4. Transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho (sem prejuízo do salário);
5. Dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares;
6. Em caso de morte da genitora, o cônjuge ou companheiro empregado pode tirar licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono;
7. Mediante atestado médico, à mulher grávida é facultado romper o compromisso resultante de qualquer contrato de trabalho, desde que este seja prejudicial à gestação;
8. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento;
9. Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um;
10. Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente;
11.O SESI, o SESC, a LBA e outras entidades públicas destinadas à assistência à infância manterão ou subvencionarão, escolas maternais e jardins de infância, distribuídos nas zonas de maior densidade de trabalhadores, destinados especialmente aos filhos das mulheres empregadas. (Oi?!?)
1. Não constitui motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mulher o fato de haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez;
2. A gestante, o a mãe que acabou de adotar uma criança, tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário;
3. Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias;
4. Transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho (sem prejuízo do salário);
5. Dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares;
6. Em caso de morte da genitora, o cônjuge ou companheiro empregado pode tirar licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono;
7. Mediante atestado médico, à mulher grávida é facultado romper o compromisso resultante de qualquer contrato de trabalho, desde que este seja prejudicial à gestação;
8. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento;
9. Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um;
10. Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente;
11.O SESI, o SESC, a LBA e outras entidades públicas destinadas à assistência à infância manterão ou subvencionarão, escolas maternais e jardins de infância, distribuídos nas zonas de maior densidade de trabalhadores, destinados especialmente aos filhos das mulheres empregadas. (Oi?!?)
Veja o texto na íntegra: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
Artigo bem interessante sobre o assunto:
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/02/especialistas-tiram-duvidas-sobre-direitos-trabalhistas-das-gravidas.html
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/02/especialistas-tiram-duvidas-sobre-direitos-trabalhistas-das-gravidas.html
domingo, 5 de abril de 2015
Mamãe, eu quero mamar!
Com oito dias de vida, levei a Gi para a primeira consulta com o pediatra. Ela tinha perdido um pouquinho mais de peso em comparação com a saída da maternidade. Segundo o médico, é normal que haja perda de até 10% do peso com que o bebê nasceu, por conta do funcionamento dos rins, etc.
Quando o médico me perguntou quanto o bebê estava mamando, não soube dizer. Segui a orientação que me foi dada pelo pediatra que acompanhou o parto: ofereça o peito e depois complemente com a fórmula. A perda de peso dela estava um pouco acima da média segura.
Aumentei a frequência da amamentação. Começamos com 60 ml, e a dosagem foi subindo até os 120ml. Com a introdução da mamadeira, ela começou a estranhar e parar de sugar o seio. O leite, que já era pouco, diminuiu. E ela quando pegava o seio, ficava muito, muito, muito irritada com a dificuldade.
Tentei usar a bomba manual, mas a ideia de 'ordenhar meu peito' não me agradou nem um pouco. Eu sei que é normal entre mães de bebês, mas isso me incomodou muito, além do desconforto. Tomei remédio para estimular a produção, recorri a ajuda profissional para melhorar a pega e aprender as massagens para estímulo dos seios, para o leite descer.
Mas, diante de noites e noites mal dormidas, ver a neném gritando com fome, e chorando toda vez que punha ela no peito, me fizeram desistir da amamentação. Existe um certo preconceito. Mas aprendi que cada mãe sabe o que é melhor para seu bebê. Se não está sendo bom para a mamãe, não seria para o neném. Assim eu assumi definitivamente a mamadeira.
Ela começou a ganhar peso, e logo começou a dormir a noite toda (com dois meses já mamava meia noite e depois às seis da manhã). Eu consegui voltar a dormir, e a bebê pode ter uma mãe mais descansada, mais animada e disposta para cuidar dela. Acho que nós duas ganhamos!
Meu primeiro plano, do aleitamento materno exclusivo, não deu certo, mas o bem-estar do neném está em primeiro lugar! Sem culpa, ou quase...
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Força, foco e fé
Criei esse blog durante um congresso para mães empreendedoras. Minha situação era: tinha um bebê de três meses, estava de licença maternidade, tinha data certa para me organizar e voltar ao trabalho, tinha, e tenho, muitas, muitas, muitas idéias na cabeça.
Venho de uma fase muito chatinha, onde me decepcionei com a profissão que escolhi. Amor não paga contas! Mudei de área, conquistei um salário bacana, mas continuei muito infeliz. Há tempos sonhava com o dia que teria meu negócio, mas o medo era (é) tanto que fiquei patinando durante dois anos, paralisada, sem coragem para assumir meu desejo de tomar novos rumos.
Hoje recebi a notícia, através de colegas de trabalho, que "meu chefe optou pela manutenção do rapaz que me substituiu durante minha licença maternidade". O gerente entende que mão de obra terceirizada é substituível, e que não tem que dar muita satisfação. Uma vez decidido isso, 'eu' não seria mais problema dele. Que eu me entendesse com a empresa que assina minha carteira.
Muito obrigado àqueles (que já eram tidos em alta conta e ganharam mais alguns pontos) que tiveram o cuidado de me preparar para a notícia oficial, evitando assim que eu voltasse da licença para trabalhar e dar com a cara na porta, literalmente. Isso depois de por a neném numa creche, de ter pago a 1ª mensalidade, de ter iniciado período de adaptação e de ter adiantado a introdução de alimentos sólidos na dieta do bebê (os pediatras recomendam que isso seja feito com 6 meses).
Por lei, a gestante tem direito a estabilidade, até o bebê completar cinco meses. O período ainda não expirou, ela completa 5 meses em alguns dias. A empresa 'contratante' ainda não se manifestou, suponho que estejam esperando completar cinco meses e um dia desde minha saída. Me resta agora aguardar a comunicação oficial.
Um lado de mim está aliviado, pois se não tive coragem antes, agora é o momento de voltar a acreditar em mim e voltar a trabalhar com brilho nos olhos. Mas por outro lado, estou chateada, principalmente pela expectativa frustada. De uma hora para outra, passei de "mãe que deixa a criança na creche 12 horas", para "mãe que fica em casa com a criança". Parar de trabalhar para cuidar de filho nunca foi uma opção para mim. E sempre olhei com reservas para quem fez essa escolha, perdoem a minha franqueza, mas a gente julga, sem querer.
Fiz uma escolha, não vou procurar outra alocação em escritório formal. Vou ficar em casa, vou tocar alguns projetos que estavam empoeirados esperando coragem; vou curtir a minha pequena, sem ter que apressá-la para acordar, para comer sólidos, para se socializar.
Ainda é tudo novo, meus desafios mudaram:
Venho de uma fase muito chatinha, onde me decepcionei com a profissão que escolhi. Amor não paga contas! Mudei de área, conquistei um salário bacana, mas continuei muito infeliz. Há tempos sonhava com o dia que teria meu negócio, mas o medo era (é) tanto que fiquei patinando durante dois anos, paralisada, sem coragem para assumir meu desejo de tomar novos rumos.
Hoje recebi a notícia, através de colegas de trabalho, que "meu chefe optou pela manutenção do rapaz que me substituiu durante minha licença maternidade". O gerente entende que mão de obra terceirizada é substituível, e que não tem que dar muita satisfação. Uma vez decidido isso, 'eu' não seria mais problema dele. Que eu me entendesse com a empresa que assina minha carteira.
Muito obrigado àqueles (que já eram tidos em alta conta e ganharam mais alguns pontos) que tiveram o cuidado de me preparar para a notícia oficial, evitando assim que eu voltasse da licença para trabalhar e dar com a cara na porta, literalmente. Isso depois de por a neném numa creche, de ter pago a 1ª mensalidade, de ter iniciado período de adaptação e de ter adiantado a introdução de alimentos sólidos na dieta do bebê (os pediatras recomendam que isso seja feito com 6 meses).
Por lei, a gestante tem direito a estabilidade, até o bebê completar cinco meses. O período ainda não expirou, ela completa 5 meses em alguns dias. A empresa 'contratante' ainda não se manifestou, suponho que estejam esperando completar cinco meses e um dia desde minha saída. Me resta agora aguardar a comunicação oficial.
Um lado de mim está aliviado, pois se não tive coragem antes, agora é o momento de voltar a acreditar em mim e voltar a trabalhar com brilho nos olhos. Mas por outro lado, estou chateada, principalmente pela expectativa frustada. De uma hora para outra, passei de "mãe que deixa a criança na creche 12 horas", para "mãe que fica em casa com a criança". Parar de trabalhar para cuidar de filho nunca foi uma opção para mim. E sempre olhei com reservas para quem fez essa escolha, perdoem a minha franqueza, mas a gente julga, sem querer.
Fiz uma escolha, não vou procurar outra alocação em escritório formal. Vou ficar em casa, vou tocar alguns projetos que estavam empoeirados esperando coragem; vou curtir a minha pequena, sem ter que apressá-la para acordar, para comer sólidos, para se socializar.
Ainda é tudo novo, meus desafios mudaram:
- Organizar meu tempo;
- Organizar meu espaço para produzir com qualidade em casa;
- Aprender a precificar meu trabalho e não ter vergonha de falar de dinheiro com clientes;
- Aumentar o compromisso com minhas metas pessoais;
- Pagar as contas sem ter um salário fixo no final do mês;
- Enfrentar o medo do próximo passo.
Com o apoio do maridão e da mamãe (fofa!!), tudo vai dar certo.
Vamos com medo, mas vamos!
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Projeto Parto Adequado (2) - conheça a visão de quem está de dentro
Depois de ler sobre o projeto surgiram algumas dúvidas, que a Dra. Priscila Pyrrho, coordenadora da maternidade do Complexo Hospitalar de Niterói - CHN, hospital selecionado para implantação do projeto-piloto, gentilmente respondeu:
1) Qual a importância do projeto?Esse é um projeto importantíssimo a nível de saúde coletiva e da mulher. Hoje somo o país com o maior número de cesáreas no mundo (temos cerca de 89% de cesáreas em hospitais privados, quando o preconizado pela OMS seria em torno de 20%), aumentado assim a morbidade e a mortalidade materna e infantil, as taxas de prematuridade e todo um conjunto de consequências à saúde do bebê e da mulher, decorrentes de um ato cirúrgico sem indicação precisa. Já estava na hora de se tomar alguma medida a esse respeito. Fico feliz por isso finalmente esteja acontecendo, e por poder participar desse momento.
2) Quais os maiores desafios, na sua visão?Acredito que temos 2 grandes desafios: o 1º é educar a população de que o parto normal não é perigoso, e desmistificar muita coisa que foi criada ao longo dos anos. Mudar um cultura aprendida por anos não é nada fácil; e o 2º grande desafio tem a ver com a remuneração, porque muitos médicos afirmam que até fariam com prazer partos normais, desde que isso fosse adequadamente remunerado. Os planos de saúde, infelizmente sucatearam a medicina e hoje não vale a pena, financeiramente, sair de casa, ou do consultório, ou de uma festa ou do mercado, pra ir fazer um parto, porque os valores são muito baixos. Acredito que esse projeto acabe forçando a revisão dessa questão também, embora não seja seu objetivo inicial.
3) Em quanto tempo chegarão as mudanças às gestantes?Não sei nos outros hospitais, mas o CHN já está implementando uma série de medidas. Queremos sair na frente, digamos assim (rs). A assinatura oficial do contrato com o Albert Einstein será em maio, mas já estamos trabalhando uma mudança de postura e cultura com os plantonistas, enfermeiros, e corpo clínico, fazendo reuniões e cursos. Estamos comprando o material para montar quartos para realização de parto humanizado, com direito a banheira, bola de pilates, banqueta de cócoras, e alguns outros detalhes que fazem diferença nesse momento.
4) Como participar?A melhor forma de participar é divulgando e acreditando. Como eu sempre digo, todos juntos podemos muito mais. Precisamos que as pessoas acreditem na causa e lutem junto com a gente... Criticar é muito fácil. Difícil é encarar a crítica como um motivador pra melhorar. O caminho é longo, e o ideal está longe, mas a cada passo chegamos mais perto do objetivo. Enquanto coordenadora da maternidade estou aberta a opiniões e sugestões. Isso também faz parte do crescimento, afinal, ninguém é tão bom quanto todos nós juntos.
5) Quais serão as primeiras ações?Vamos assinar o contrato em maio, e lá teremos uma reunião onde será decidido o modelo adequando que iremos adotar. Mas como eu disse, já estamos trabalhando nesse sentido, fazendo palestras, treinando nosso pessoal, e montando o quarto de parto normal. Temos também alguns projetos a nível de informação da população que está pra sair do forno, e deve acontecer também em maio. É so ficar ligada no meu facebook ou no site do CHN que tudo isso vai passar a ser anunciado por lá.
2) Quais os maiores desafios, na sua visão?Acredito que temos 2 grandes desafios: o 1º é educar a população de que o parto normal não é perigoso, e desmistificar muita coisa que foi criada ao longo dos anos. Mudar um cultura aprendida por anos não é nada fácil; e o 2º grande desafio tem a ver com a remuneração, porque muitos médicos afirmam que até fariam com prazer partos normais, desde que isso fosse adequadamente remunerado. Os planos de saúde, infelizmente sucatearam a medicina e hoje não vale a pena, financeiramente, sair de casa, ou do consultório, ou de uma festa ou do mercado, pra ir fazer um parto, porque os valores são muito baixos. Acredito que esse projeto acabe forçando a revisão dessa questão também, embora não seja seu objetivo inicial.
3) Em quanto tempo chegarão as mudanças às gestantes?Não sei nos outros hospitais, mas o CHN já está implementando uma série de medidas. Queremos sair na frente, digamos assim (rs). A assinatura oficial do contrato com o Albert Einstein será em maio, mas já estamos trabalhando uma mudança de postura e cultura com os plantonistas, enfermeiros, e corpo clínico, fazendo reuniões e cursos. Estamos comprando o material para montar quartos para realização de parto humanizado, com direito a banheira, bola de pilates, banqueta de cócoras, e alguns outros detalhes que fazem diferença nesse momento.
4) Como participar?A melhor forma de participar é divulgando e acreditando. Como eu sempre digo, todos juntos podemos muito mais. Precisamos que as pessoas acreditem na causa e lutem junto com a gente... Criticar é muito fácil. Difícil é encarar a crítica como um motivador pra melhorar. O caminho é longo, e o ideal está longe, mas a cada passo chegamos mais perto do objetivo. Enquanto coordenadora da maternidade estou aberta a opiniões e sugestões. Isso também faz parte do crescimento, afinal, ninguém é tão bom quanto todos nós juntos.
5) Quais serão as primeiras ações?Vamos assinar o contrato em maio, e lá teremos uma reunião onde será decidido o modelo adequando que iremos adotar. Mas como eu disse, já estamos trabalhando nesse sentido, fazendo palestras, treinando nosso pessoal, e montando o quarto de parto normal. Temos também alguns projetos a nível de informação da população que está pra sair do forno, e deve acontecer também em maio. É so ficar ligada no meu facebook ou no site do CHN que tudo isso vai passar a ser anunciado por lá.
Para mais detalhes sobre o projeto Parto Adequado (veja o post)
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